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A Sede da "União Musical da Piedade"

 

Não tenho palavras para a mágoa, diria mesmo a repulsa, que as tomadas de posição rígidas e brutais, a coberto ou em nome da justiça, se nos deparam em relação a esta infraestrutura social na Ponta da Ilha…

Esta obra foi inaugurada em Setembro de 2010.

Estive lá presente. Tudo parecia decorrer em harmonia e paz social…

Dias depois surgia no jornal “O Dever” (2012.09.16) e como publicidade um “Agradecimento” da Empresa construtora dessa sede, que “dava” parabéns a toda a gente:
“O Maior e o Melhor Imóvel Social e Cultural da ilha do Pico, Construído com todos os Equipamentos de última Geração na Freguesia da Piedade, Concelho de Lajes do Pico -  Parabéns à Autarquia Lajense, presidida pelo Sr. Eng. Roberto Silva e a todos os Vereadores que desta fazem parte (…) ao Governo Regional (…) aos Homens e Mulheres da Piedade, e a todos os Dirigentes desta Sociedade pela construção da magnífica obra “Edifício Sede/Salão da Sociedade Filarmónica da Piedade”; Parabéns a todos os Técnicos Envolvidos em especial  Eng. Rui Pereira; Parabéns à nossa equipa de Técnicos, desenhador, orçamentista, encarregado de obras, mestres (…) etc.; Parabéns à Qualidade, Preço, Tempo, Deste Empreendimento. Assinatura: Empresa de José Almério (…)”(fim de citação)

Convenhamos que, com toda esta, quase que, euforia, era de se pensar que tudo decorria em harmonia e no melhor dos mundos: Empreiteiro, Câmara, Direção da Filarmónica, Obra “construída com todos os equipamentos de última geração” e todos nós estávamos satisfeitos…

Acontece que, por estes dias, começa a aparecer na rede social Facebook alguns sinais estranhos: primeiro as anomalias da construção – infiltrações – que ocorrem por aí, mais ou menos, e que se resolvem entre o dono da obra e a garantia que qualquer Empreiteiro tem de ter previamente depositada (como salvaguarda) quando lhe é adjudicado qualquer empreendimento e depois, na mesma rede, a brutal noticia: penhora da Sede da União Musical da Piedade, transmitida através da publicação do documento:
“EDITAL – IMÓVEL PENHORADO – Procº 122/12.5TBSRQ – Exequente – Empresa de José Almério (…); Executado – Sociedade Filarmónica União Musical da Piedade; Data de realização da penhora: 2012/09/25 (…);”

Seguindo depois os “contornos da mesma na rede social” somos alertados por esta afirmação frontal:
“O problema não está só nas infiltrações e nas garantias de obra... isso ainda é outra novela... do que estamos aqui a falar é de uma suposta divida que o empreiteiro reclama e que nós direção da UMP entendemos que não existe e que contabilisticamente não existe, pois temos documentos que suportem essa divida... Entendeu o problema em que estamos envolvidos? “ Isidro Santos in Facebook - https://www.facebook.com/umpiedade.pico

Desilusão total quanto à tal presumida, por mim, harmonia ou até que tudo estaria a decorrer no melhor dos mundos, isto aquando da inauguração da Sede da Filarmónica…

Que esperar agora?

Sabemos muito bem que tudo o que é entregue na Justiça, só a ela (Justiça) diz respeito, mas que também temos o direito de nos interrogarmos e de nos questionarmos sobre o que tudo isto “quer dizer”: Antes eram Parabéns e Loas às autoridades e dono da obra, e agora penhora do edifício que sofre de inúmeras infiltrações mas que tinha sido construído com todos os Equipamentos de última Geração e excelente Qualidade, Preço, Tempo?

É no mínimo socialmente aberrante

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